O Reisado de Zabelê participa pela segunda vez do ENCONTRO CULTURAL DE LARANJEIRAS, em Sergipe, que já conta com 38 edições. A cidade histórica de Laranjeiras-SE para receber grupos que se deslocam dos mais vários Estados do Nordeste e que reúne de uma forma ímpar a cultura popular e mistura suas cores no universo lúdico, com grupos de Reisados, Bacamarteiros, Samba de Coco, Pífanos, Capoeiras e muito mais. O encontro acontece entre os dias 7 e 13 deste mês.
Sobre o Reisado
O Reisado de Zabelê é um folguedo popular constituído de cânticos, danças e dramas ligados tanto às tradições religiosas quanto com as brincadeiras de rua do povo nordestino. Em 1919 teve seu início em Zabelê por iniciativa do sr. Manoel Venceslau da Silva, mais conhecido como Manoel João, um alagoano de Nova Palmares e Mestre de Reis. Inicialmente era cantado com vozes masculinas, por ser de formação de homens, mas atualmente o Reisado no Município de Zabelê é cantado com vozes femininas e masculinas.
O grupo tem se apresentado dentro da Igreja Matriz, nas Ruas, nas Casas, nos Sítios, nas Escolas, nos Clubes, em outros Municípios como São Paulo, Recife, João Pessoa, Campina Grande e em muitas outras cidades do semi-árido paraibano. Muitas das letras de suas cantigas remontam para as regiões litorâneas do Nordeste, falando de pescador, mar, jangada, apesar do grupo estar localizado numa região de baixa pluviosidade e bastante distante do litoral, solidificando assim a ligação ancestral com o sr. Manoel João. Outras cantigas retratam os personagens, construções e objetos da Igreja Católica. Já outras falam dos pássaros, dos bichos da região, dos astros, da brincadeira ou dos próprios brincantes do Reisado. Falam também da interação da brincadeira do Reisado dentro da comunidade.
Os cânticos do Reisado remontam para personagens míticos e histórias da crença popular tais como o Boi (sua matança e ressurreição), os Mateus (palhaços que mexem com a população a arrecadarem dinheiro), a Alma, a Burrinha, o Cavalo Marinho, o Jaraguar; a Guerra (em que representa a guerra dos Cristãos e Mouros). Fazem parte do elenco o Rei e Rainha, o Mestre e Contramestre, o Embaixador, o Médico, o Boi, o Jaraguá, os Mateus, a Burrinha e os Soldados. Todos têm indumentárias e funções próprias no evento. Conforme o ritmo da cantiga os dançantes desenvolvem movimentos contrários entre si nas duas filas paralelas entre as quais fica situado o Mestre do Reisado.
O Mestre tem a função de coordenar toda a dança e cântico, dando início e fim de cada ciclo com auxílio de um apito. Um dos fatores mais importantes do Reisado é a alegria que o mesmo proporciona aos seus membros. Traz para todos uma vontade de viver mais, de mostrar para os seus filhos e descendentes toda uma ligação profunda com as coisas da terra e da comunidade. Incentivá-los a continuar brincando, cantando e sonhando é dever de todos que pensam uma sociedade mais justa para com as nossas tradições, para com os nossos velhos.
Sobre o Reisado
O Reisado de Zabelê é um folguedo popular constituído de cânticos, danças e dramas ligados tanto às tradições religiosas quanto com as brincadeiras de rua do povo nordestino. Em 1919 teve seu início em Zabelê por iniciativa do sr. Manoel Venceslau da Silva, mais conhecido como Manoel João, um alagoano de Nova Palmares e Mestre de Reis. Inicialmente era cantado com vozes masculinas, por ser de formação de homens, mas atualmente o Reisado no Município de Zabelê é cantado com vozes femininas e masculinas.
O grupo tem se apresentado dentro da Igreja Matriz, nas Ruas, nas Casas, nos Sítios, nas Escolas, nos Clubes, em outros Municípios como São Paulo, Recife, João Pessoa, Campina Grande e em muitas outras cidades do semi-árido paraibano. Muitas das letras de suas cantigas remontam para as regiões litorâneas do Nordeste, falando de pescador, mar, jangada, apesar do grupo estar localizado numa região de baixa pluviosidade e bastante distante do litoral, solidificando assim a ligação ancestral com o sr. Manoel João. Outras cantigas retratam os personagens, construções e objetos da Igreja Católica. Já outras falam dos pássaros, dos bichos da região, dos astros, da brincadeira ou dos próprios brincantes do Reisado. Falam também da interação da brincadeira do Reisado dentro da comunidade.
Os cânticos do Reisado remontam para personagens míticos e histórias da crença popular tais como o Boi (sua matança e ressurreição), os Mateus (palhaços que mexem com a população a arrecadarem dinheiro), a Alma, a Burrinha, o Cavalo Marinho, o Jaraguar; a Guerra (em que representa a guerra dos Cristãos e Mouros). Fazem parte do elenco o Rei e Rainha, o Mestre e Contramestre, o Embaixador, o Médico, o Boi, o Jaraguá, os Mateus, a Burrinha e os Soldados. Todos têm indumentárias e funções próprias no evento. Conforme o ritmo da cantiga os dançantes desenvolvem movimentos contrários entre si nas duas filas paralelas entre as quais fica situado o Mestre do Reisado.
O Mestre tem a função de coordenar toda a dança e cântico, dando início e fim de cada ciclo com auxílio de um apito. Um dos fatores mais importantes do Reisado é a alegria que o mesmo proporciona aos seus membros. Traz para todos uma vontade de viver mais, de mostrar para os seus filhos e descendentes toda uma ligação profunda com as coisas da terra e da comunidade. Incentivá-los a continuar brincando, cantando e sonhando é dever de todos que pensam uma sociedade mais justa para com as nossas tradições, para com os nossos velhos.
